Jesus: morto por homens, ressuscitado por Deus (Série ATOS 7)

At 2.22-24         29/01/2023         56 minutos

Pregação por Pr. Mauro Clark

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Continuando com o discurso de Pedro: ao falar de salvação, ele imediatamente passa a falar da Pessoa e obra de Jesus Cristo, dando início à segunda parte do discuro (v.22-36).

Ele repete a formalidade do início, quase como solenemente ordenando que os presentes prestassem atenção no que ouviriam.

 

Hoje trataremos apenas do v.22-24.

Palavras duríssimas e cortantes como navalha.

É quase inacreditável que Pedro tivesse coragem e ousadia de acusar os seus ouvites (judeus em geral) de modo tão forte.

 

Alguns pontos que Pedro falou sobre Jesus:

1. Jesus, o Nazareno: não um personagem misterioso, mas o homem Jesus que eles conheceram.

 

2. Jesus não tinha um ministério por conta própria, individual.

O próprio Deus O tinha enviado e estava com Ele, aprovando-O de maneira pública.

 

3. Uma das maneiras de Deus mostrar Seu apoio a Jesus era através dos milagres que Jesus fazia.
Falei que no v.19  o que Pedro citou de Joel em termos de prodígios e sinais, foram cumpridos em Jesus. Pois aqui estão as mesmas palavras: prodígios e sinais (além de milagres).

A fonte, origem dos sinais de Jesus era o próprio Deus.

Dos judeus que estavam ali, certamente alguns achavam que Jesus era mágico, outros tinham dito que Jesus fazia milagragre pelo poder de Belzebu, etc.
O que Pedro estava dizendo era uma resposta para todos eles.

 

Milagres hoje: é importante tentar identificar a origem, de onde veio.
Pai vê filho comendo chocolate: quem deu?

Muitos dos fenômenos sobrenaturas hoje são origem satânica.
Alguns vem de Deus mesmo (mas nossa época é de milagragres discretos)
Seja como for, esse é assunto misterioso e não se deve condicionar ver milagres para se converter a Cristo.

 

4. O que Pedro falara até aqui talvez já fosse suficiente para sugerir ou afirmar que Jesus era o tão esperado Messias: escolhido de Deus e poderoso em obras.

 

5. ...entregue pelo determinado desígnio e presciência de Deus

Jesus foi traído, mas não surpreendido. Ele sabia o que iria acontecer.

Também não foi um fracassado buscando adeptos mas que findou morrendo numa cruz.

Tudo foi devidamente previsto pelo designio e presciência de Deus – inclusive os sofrimentos, motivo básico pelo qual Jesus foi entregue: Lc 24.25-26, 46; At 17.3; 26.23

 

Esse é um lado da moeda. Mas existe outro:

6. Jesus foi morto pelos judeus.

Não uma morte por apedrejamento ou golpe de espada, mas da maneira mais vergonhosa que havia, reservada aos piores criminosos: crucificado.

 

Por mãos de iníquos: os judeus não tinham poder para crucificar ninguém, apenas os romanos, que dominavam na época.

Teria sido tecnicamente correto Pedro ter dito que os romanos crucificaram Jesus.

Mas Pedro foi mais fundo: os principais responsáveis tinham sido os judeus, que insistiram que os iníquos romanos O crucificassem.

Sem deixarem de ser culpados, os romanos (na pessoa de Pilatos) se limitaram a ceder ao desejo dos judeus.

 

Importante: a soberania de Deus que tudo determinara, em nada eliminava a responsabilidade de quem participou desse crime terrível.

Eis um bom caso da Soberania de Deus lado a lado com a Responsabilidade do homem.

 

O fato de Deus ser soberano não significa que a pessoa está livre de dar contas de suas atitudes, mesmo uma palavra que saia da boca.

É com base nesse princípio que afirmamos que o fato de Deus escolher os salvos na base da eleição, não desculpa ninguém por ter rejeitado o Evangelho.

 

Seria terrível se o discurso de Pedro terminasse aqui. Mas não é o caso:

 

7. Pedro volta a enfatizar a maravilhosa ação de Deus na vida do Filho amado.

Deus ressuscitou Jesus, não O deixou ficar preso na morte.

A sentença que juízes humanos e seus humanos executores realizaram, foi revertida pelo próprio Deus. – F.F.Bruce

Contraste espetacular: os homens mataram Jesus, Deus ressuscitou Jesus.

 

 

Aliás, teria sido não era possível Jesus Cristo ter ficado morto.

Por que? Porque Ele era Deus, uma das Pessoas da Trindade.

O próprio fato de Ele ter morrido já foi algo fora do normal.

 

Ressurreição de Cristo: pivô da doutrina cristã.

Crer na ressurreição: condição para ser salvo: Rm 10.9

Sem a ressurreição não há fé, pregação, felicidade, vida eterna: 1Co 15.12-19

 

Certamente pelo papel fundamental da ressurreição de Cristo no plano da salvação humana é que Pedro sentiu necessidade de abrir um parêntese no discurso para falar exclusivamente desse assunto (v.25-31).

Veremos no próximo domingo.

 

Termino com uma pergunta ao amigo: Você crê na ressurreição de Cristo?

Se não crê, peça a Deus fé para isso, pois é Ele quem dá essa fé.

Se crê, o que está esperando para se entregar ao completo domínio dEle?

 

Que Deus nos abençoe. 

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