Aprendendo sobre a DIVINDADE DE CRISTO

Is 43.10-13         17/07/2022         61 minutos

Pregação por Pr. Mauro Clark

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No final do cap. 42, Isaías falara da desgraça futura de Israel no exílio babilônico: seria saqueado e derrotado, porque o próprio Senhor os entregara, resultado do pecado e da desobediência à lei.

É típico dos profetas oscilarem entre palavras de condenação e de salvação (sempre deixando claro que no final haveria perdão e salvação).

Aqui temos esse caso: o cap. 43 fala de remissão, libertação e salvação.

Até o vs. 9, Deus diz que chamou Israel, promete proteção e garante que um dia reuniria o povo que havia sido espalhado.

O trecho v.10-13 chama atenção pela ênfase de que Deus dá sobre Si mesmo como Deus soberano e como Salvador.

 

v.10

Deus qualifica os judeus de minhas testemunhas

Testemunha: quem viu algo ou conhece alguém e, então, fala com segurança.

A famosa referência profissional é isso: pessoa que conhece testemunha sobre a outra.

 

O que Deus queria para Israel é que falasse dEle para todos os povos da terra e mostrasse como seria um país em que Ele, Deus, era o Senhor.

Mas era necessário algo para que Israel fosse boa testemunha:

para que o saibais e me creais, e entendais que sou eu mesmo... depois de mim nenhum haverá

Condição básica para ser testemunha, é conhecer aquele de quem se vai testemunhar.

Do contrário o testemunho não é valioso.

Antes de tudo, Israel precisava saber DUAS VERDADES fundamentais sobre Deus:

 

1) Deus é Ele mesmo, à parte de qualquer coisa, soberano acima de tudo.

Aqui é uma referência ao próprio nome de Deus, JEOVÁ, que significa Eu sou o que sou.

Não adianta alguém querer enquadrar Deus de alguma maneira.

Essse é um erro básico de muitos que se aproximam de Deus: querer que Ele tenha essa ou aquela característica e condicionar a aproximação a Ele a essas expectativas.

Deus é o que é. Ponto final! O homem é que precisa se amoldar a Ele e não o contrário.

 

2) Deus é único - nunca houve ou haverá outro Deus além dEle.

 

Há um paralelo entre essa passagem e o que Cristo revelou sobre Ele e os salvos.

Somos escolhidos por Ele: Jo 15.16

Somos testemunhas dEle: Lc 24.46-49

Nossa missão é falar dEle a todos os povos.

Mas, da mesma forma como os judeus precisavam conhecer a Deus Jeová para falarem dEle, os crentes precisam conhecer a Cristo para poder testemunhar bem sobre Ele.

Aliás, Cristo é identificado no NT como o Jeová do VT.

É enorme a responsabilidade do crente transmitir ao mundo verdades sobre Jesus.

O mundo não conhece a Cristo. Se você não testemunhar corretamente sobre Ele, quem nesta terra fará?

Quanto mais falarmos sobre Cristo com autoridade, mais as pessoas prestarão atenção.

 

E a nossa pregação deve enfatizar a divindade de Cristo, como parte de Trindade.

É inconcebível alguém se chamar cristão e creem numa deusa!

 

Voltando ao texto:

v. 11-12

Além de ter criado Israel como um povo e escolhido para ser sua testemunha, Deus exerce o papel de Salvador daquele povo.

Ora, quando se fala em salvador, subentende-se condenação.

E de fato Israel estava condenado pelos seus pecados contra Deus.

Mas Deus toma a inciatica e se dispõe a salvar a todos os que se arrependessem e confiassem nEle.

E diz mais: além de Deus, não há outro salvador.

Muitos falsos deuses eram apresentados e exaltados como salvadores. Mas nenhum era de fato verdadeiros. Israel tinha de aprender: se deseja salvação, tem de recorrer ao único Deus.

 

Novamente paralelo com Cristo:

Ele não veio apenas escolher um povo que testemunhasse sobre Ele.

Antes disso, Ele precisaria salvar esse povo dos pecados deles: Mt 1.21

Jesus Cristo através de Seus profetas havia anunciado essa salvação, Ele mesmo a realizou e quer que todos ouçam que tornou-se o único Salvador dos pecadores: At 4.12

Pena que muitos conhecem a Cristo de maneira histórica, até creem nEle, mas não o têm  como Salvador pessoal.

Quem não se relaciona com Cristo dessa forma não pode dizer que O conhece e, em consequência, não pode ser testemunha dEle.

 

v. 13

Antes de passar para a parte da profecia que falava da derrota da Babilônia, Deus quis deixar claro TRÊS pontos, consequência do que havia dito:

1. Ele nunca teve início de existência (esse é um aspecto da eternidade dEle);

2. Não há quem possa livrar alguém das mãos dEle.

Deus também interfere na vida de pessoas não para salvação, mas para condenação (do contrário não haveria sentido falar em “livrar” das mãos dEle).

Verdade terrível, que a Bíblia nunca omitiu: o mesmo Deus que salva, também condena.

O mesmo Deus que leva ao céu, manda tanto o corpo e a alma para o inferno: Mt 10.28

Na realidade, quem não tem Deus como Salvador, O tem como condenador.

Não há meio termo.

É engano fatal pensar que aceitar Cristo como Salvador é opcional.

Quem morre nos seus pecados está sob a condenação de Deus, e ninguém pode livrar.

Pense nisso, amigo!

 

3. Quando Deus age, ninguém pode impedir

Esta é uma afirmação mais geral que a anterior: inclui qualquer ação da parte de Deus.

Se quando Deus condena, ninguém livra, também quando Deus salva, ninguém condena!

 

Para uns, uma verdade é uma terrível ameaça. Para outros, uma maravilhosa promessa!

A qual grupo você pertence?

Venha usufruir conosco a maravilha de ter Deus como Pai, Cristo como Salvador, e o Espírito Santo como outro Consolador.

Poder nenhum consegue arrancar alguém das mãos protetoras desse Deus tão bom.

Que Deus nos abençoe. Amém

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