Homem em que há o Espírito (Série NÚMEROS 36)

Nm 27.18-23; Dt 3.28         28/05/2023         32 minutos

Pregação por Pr. Mauro Clark

Terminamos com Moisés pedindo a Deus que não deixasse o povo sem líder, pois seriam “como ovelhas que não têm pastor”.

E ficamos de ver se Deus concordou.

Nm 27.18-21 e Dt 3.28

Deus atende prontamente a Moisés. E o ordena a passar a autoridade a Josué, apresentando-o perante o sacerdote e toda a congregação.

Josué não teria o status de Moisés, que falava com Deus face a face.

Int.: Deus só falou de uma característica de Josué: homem em quem há o Espírito.

Não falou se era inteligente, corajoso, sagaz ou o que fosse.

Mas era homem em quem o Espírito de Deus atuava (ou habitava).

Apesar da importância de outras condições (coragem, espírito de liderança e outras), o fundamental é que tivesse o Espírito do Senhor sobre ele.

Que lição! Por mais importante que sejam os nossos dons, precisamos ser crentes em quem o Espírito de Deus se sente à vontade para atuar, para agir, para fazer a Sua maravilhosa obra por nosso intermédio.

anima-o e fortalece-o

A tarefa seria muito árdua. Josué iria precisar de ânimo e força.

Incentivar, animar é importante, mas não suficiente.

Fortalecer é mais complexo. Começa pelo próprio exemplo.

E também em ter capacidade de dar transmitir algo que o outro está necessitando.

Que Moisés estivesse pronto para dar as duas coisas.

Exemplo de Moisés fazendo isso: Dt 3.21-22

Líderes: saibamos motivar os nossos liderados, animar e fortalecer.

Pessoas motivadas, estão prontas para praticamente qualquer dificuldade.

De modo mais geral: a vida cristã é dura, uma luta. Todos precisamos de ânimo e força.

Cada crente deve ser fonte dessas duas coisas para ajudar os outros.

Nm 27.22-23

Moisés faz o que Deus manda: apresenta Josué ao povo, e lhe dá orientação.

Começa a transmissão das responsabilidades.

Josué inicia o valioso treinamento, para que estivesse pronto quando Moisés morresse.

Líderes: estejamos atentos para orientar quem poderá continuar depois de nós.

Sempre lembrando que o nosso cargo não será permanente.

No caso de pastores de uma igreja, não me refiro apenas à necessidade de treinar substitutos, mas também de orientar os irmãos nos grandes rumos da igreja, nas práticas, nos posicionamentos.

Que Deus nos abençoe. Amém